Cecilianamente...eu quero a sorte de um amor tranquilo...com sabor de fruta pra lá de mordida... batida...embalo de rede... matar a sede na saliva, ser pão, ser comida, ser melodia, ser poesia, ser a rica farofinha do Jobim, ser a menina do anel de Lua e Estrela do Caetano...todo amor que houver nessa vida, e algum trocado, nada demais, só pra comprar o gás, ver o filme em cartaz, que de pra me arrumar um pouquinho pra ouvir que "estou linda demais", só pra quebrar monotonia, achar tua fonte escondida, te alcançar o mel e a ferida... corpo-furacão, mente-sem-fusão, alegria-melancolia, alegria-alegria, sem remédio, sem veneno... só sendo artista no convívio pra viver poesia...transformar o tédio em melodia...
Voce conhece essa? Vi seu video e me lembrei desta frase, que parece ter algo have com voce.. :)
ResponderExcluir"Porque até na despedida a música pode nos acalentar!"
Música é poesia cantada! Tiê.
Já faz um tempo
Que eu queria te escrever um som
Passado o passado,
Acho que eu mesma esqueci o tom
Mas sinto que eu te devo sempre alguma explicação.
Parece inaceitável a minha decisão.
Eu sei.
Da primeira vez quem sugeriu,
Eu sei, eu sei, fui eu.
Da segunda quem fingiu
Que não estava ali também fui eu.
Mas em toda a história,
É nossa obrigação
Saber seguir em frente,
Seja lá qual direção.
Eu sei.
Tanta afinidade assim, eu sei que só pode ser bom.
Mas se é contrário, é ruim, pesado
E eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você
Me aceite como amiga,
Ainda vou te convencer.
Eu sei.
E te peço, me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada,
Faltou o ar,
Faltou o ar.
Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá.
E te peço, me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada de amor
Faltou o ar,
Faltou o ar.
Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá.
Tiê
Não sei bem se a música acalenta na despedida... A nossa delicada poesia cantada ou melodia tocada pode por vezes ser muito cruel nesses momentos "apartheidicos" e nos momentos que virão a partir do primeiro amanhecer pós "apartheid" (vulgo: quando cai a ficha...) Contudo, ante o silencio, prefiro transformar a dor em poesia e me despedaçar melodicamente, desde que eu tenha as cores da música ao meu lado. Posso não me sentir tão acalentada, mas certamente não me sentirei tão só, pois a música tem sido minha grande companheira por muito tempo.
ExcluirParabéns minha amiga ! Seu blog está lindo. Beijo grande no coração e sempre estarei passeando por aqui....
ResponderExcluirObrigada querido amigo Sandro! Será uma alegria ter você sempre por perto!
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