quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cutucando Cazuza...

     Cecilianamente...eu quero a sorte de um amor tranquilo...com sabor de fruta pra lá de mordida... batida...embalo de rede... matar a sede na saliva, ser pão, ser comida, ser melodia, ser poesia, ser a rica farofinha do Jobim, ser a menina do anel de Lua e Estrela do Caetano...todo amor que houver nessa vida, e algum trocado, nada demais, só pra comprar o gás, ver o filme em cartaz, que de pra me arrumar um pouquinho pra ouvir que "estou linda demais", só pra quebrar monotonia, achar tua fonte escondida, te alcançar o mel e a ferida... corpo-furacão, mente-sem-fusão, alegria-melancolia, alegria-alegria, sem remédio, sem veneno... só sendo artista no convívio pra viver poesia...transformar o tédio em melodia...
Ceci Medeiros

4 comentários:

  1. Voce conhece essa? Vi seu video e me lembrei desta frase, que parece ter algo have com voce.. :)

    "Porque até na despedida a música pode nos acalentar!"

    Música é poesia cantada! Tiê.
    Já faz um tempo
    Que eu queria te escrever um som
    Passado o passado,
    Acho que eu mesma esqueci o tom
    Mas sinto que eu te devo sempre alguma explicação.
    Parece inaceitável a minha decisão.
    Eu sei.
    Da primeira vez quem sugeriu,
    Eu sei, eu sei, fui eu.
    Da segunda quem fingiu
    Que não estava ali também fui eu.
    Mas em toda a história,
    É nossa obrigação
    Saber seguir em frente,
    Seja lá qual direção.
    Eu sei.
    Tanta afinidade assim, eu sei que só pode ser bom.
    Mas se é contrário, é ruim, pesado
    E eu não acho bom.
    Eu fico esperando o dia que você
    Me aceite como amiga,
    Ainda vou te convencer.
    Eu sei.
    E te peço, me perdoa,
    Me desculpa que eu não fui sua namorada,
    Pois fiquei atordoada,
    Faltou o ar,
    Faltou o ar.
    Me despeço dessa história
    E concluo: a gente segue a direção
    Que o nosso próprio coração mandar,
    E foi pra lá, e foi pra lá.
    E te peço, me perdoa,
    Me desculpa que eu não fui sua namorada,
    Pois fiquei atordoada de amor
    Faltou o ar,
    Faltou o ar.
    Me despeço dessa história
    E concluo: a gente segue a direção
    Que o nosso próprio coração mandar,
    E foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá.

    Tiê

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não sei bem se a música acalenta na despedida... A nossa delicada poesia cantada ou melodia tocada pode por vezes ser muito cruel nesses momentos "apartheidicos" e nos momentos que virão a partir do primeiro amanhecer pós "apartheid" (vulgo: quando cai a ficha...) Contudo, ante o silencio, prefiro transformar a dor em poesia e me despedaçar melodicamente, desde que eu tenha as cores da música ao meu lado. Posso não me sentir tão acalentada, mas certamente não me sentirei tão só, pois a música tem sido minha grande companheira por muito tempo.

      Excluir
  2. Parabéns minha amiga ! Seu blog está lindo. Beijo grande no coração e sempre estarei passeando por aqui....

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada querido amigo Sandro! Será uma alegria ter você sempre por perto!

      Excluir